(Sobre)vivendo a Bienal do Livro de São Paulo 2024
- Sarah Summers

- 23 de set. de 2024
- 3 min de leitura
Veio aí mais uma Bienal do Livro e o desembarque dessa vez foi em São Paulo, a terra da garoa. (Ou da fumaça, como preferir.)
Se você nunca foi a uma Bienal do Livro saiba que é o local onde todo e qualquer aficionado por livros se torna um grande alucinado.
Os livros estão por todos os lados, promoções, brindes e claro: seus autores favoritos distribuindo autógrafos e participando das sessões e palestras do evento.
SENTIU?

Nesse ano não foi diferente. A emoção estava por todo lado e o pavilhão do Distrito Anhembi estava lotado de leitores ávidos por suas experiências na Bienal.
É muito engraçado ser uma presença constante nas Bienais pois com o passar dos anos a experiência foi mudando: Antes eu era uma garota do interior do ES deslumbrada com a oportunidade de conviver no mundo literário e viajar sozinha. Hoje sou a adulta acostumada a viajar pra cidade grande e autora de dez obras indo dar autógrafos na Bienal.
O mundo minha gente, capota.
(Á esquerda, eu em minha primeira Bienal de SP com as autoras Christina Lauren. Á direita na última Bienal de SP com meus dois últimos livros lançados.)
De um ponto de vista geral eu achei essa Bienal melhor do que a dos últimos anos. Vi muito mais pessoas trabalhando na organização e o espaço parecia maior. Mas sendo bem honesta a Bienal é um grande lugar para diversão mas também para passar perrengues.
Os finais de semana sempre ocupam a capacidade máxima do local (não importa onde ele seja) então é gente saindo pelo ladrão, fila pra entrar na bienal, pra entrar em estande, pra pagar o livro, pra comer, etc...
Respeito muito o público de uma Bienal. Você pra estar ali tem que gostar muito dos livros e também estar ciente que a impaciência não vai te levar a lugar nenhum. Lugar nenhum mesmo pois os corredores ás vezes são impossíveis de transitar.
Nesse ano meus livros ficaram expostos por dois dias na Bienal no estande da P.S Edições, sábado e domingo (07 e 08/09). E quando digo que Bienal é perrengue (não importa se você é super famoso ou não) eu não estou brincando.
Fiz um vlog pra lá de especial narrando meu primeiro dia na Bienal e também como foi a sessão de autógrafos, além de mostrar alguns dos meus perrengues. (É sério, foram vários)
Mas nem tudo são perrengues em uma Bienal. A sessão de autógrafos começou ás 16h em ponto e as leitoras vieram e me entregaram muito amor, carinho e palavras doces. Lá no estande estavam os meus dois exemplares da série “Amigas & Rivais” (se você não conhece, meus livros estão aqui) e além disso foi muito bom reencontrar amigas autoras que também batalham nesse mercado do romance.
Ano que vem a festa da literatura será no Rio de Janeiro e advinha quem já está com a presença garantida?
Mas anote aí algumas dicas, se você for marinheira de primeira viagem, para passar o mínimo de perrengues possíveis na Bienal do Rio 2025:
Se você não é do Rio hospede-se o mais perto possível do Riocentro. O trânsito da Barra da Tijuca é caótico e você pode demorar HORAS só para chegar á Bienal.
O supermercado será o seu melhor amigo durante seu tempo de hospedagem. Compre seus lanchinhos para levar para os pavilhões, ah e a água mineral também. Lá o preço é um pouquinho salgado, sem contar que você enfrentará muitas filas.
Faça uma agenda/cronograma dos estandes que quer visitar, das palestras que quer assistir e uma lista dos livros que deseja comprar. Assim que chegar no Riocentro procure um mapa para te guiar pelo evento e seja feliz.
Roupas confortáveis SEMPRE. Se possível aquele tênis que você sabe que não vai te deixar na mão.
Leve uma ecobag ou mesmo uma mala de mão caso tenha certeza que vai comprar muitos livros. Muita gente faz isso e o trânsito da Bienal é recheado de rodinhas.
É sobre isso. Essa foi a minha experiência na Bienal de São Paulo 2024.
A gente se vê ano que vem no Rio com muito mais histórias por contar.













































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